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Pais de crianças neuroatípicas protestam em Belém contra suspensão de terapias feito pela Unimed

Na manhã desta sexta, 21, um grupo de pais de crianças neuroatípicas, que engloba Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral,  transtorno opositor desafiador (TOD), deficiência intelectual, pessoas em tratamento de câncer, entre outros, que necessitam manter seus tratamentos diários, protestou em frente à sede do Ministério Público do Pará, cobrando uma reviravolta em favor do direito à saúde e bem- estar das crianças e famílias impactadas.

Pais de crianças neuroatípicas protestam em Belém após suspensão de valores para clinicas de terapia. Imagem reprodução.
Pais de crianças neuroatípicas protestam em Belém após suspensão de valores para clinicas de terapia. Imagem reprodução.

O QUE ACONTECEU?

A operadora de saúde Unimed informou às clínicas especializadas em terapia que os tratamentos nos métodos MIG (Método de Integração Global) e TREINI  (Treinamento em Reabilitação Neurológica Intensiva) estão suspensos a partir de hoje, 20 de junho.

Desde o dia 7 de junho as clínicas têm informado às famílias que os pagamentos da Unimed estavam em atraso. Somente nesta quarta-feira, 19, a operadora informou às clínicas sobre a suspensão do serviço e as empresas comunicaram aos pacientes.

Indignados, o grupo de pais decidiu realizar o protesto, reunindo pessoas de Belém, Benevides, Castanhal e de outras localidades do interiores do Pará, para chamar a atenção dos órgãos que defendem o interesse coletivo, como Defensoria Pública e o Ministério Público, para exigir mudanças por parte de Unimed. Em reunião ocorrida no MP, a advogada e Coordenadora Estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho, afirmou que nenhum representante da diretoria da rede esteve presente para discutir a proposta de pagamento e afirmou que a empresa de saúde vai ser responsabilizada criminalmente pela suspensão.

Em publicação no seu Instagram Nayara Barbalho explica um pouco mais sobre:

Alison Ricardo, pai de uma criança autista de 13 anos, que teve seu tratamento interrompido por conta da suspensão dos pagamentos, também criticou a questão e disse que as mudanças impostas pela Unimed são prejudiciais:

O BT pediu uma posição à Unimed a respeito e aguarda retorno. O espaço segue aberto.

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