Os consumidores brasileiros receberão uma boa notícia em dezembro: a bandeira tarifária será verde, o que significa que não haverá cobranças extras na conta de luz. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (1º) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), destacando uma “expressiva melhora das condições de geração de energia no país”.
Em novembro, vigorava a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Contudo, o início de um período chuvoso mais intenso nas últimas semanas beneficiou a geração de energia hidrelétrica. Como essas fontes possuem custos menores em comparação às termelétricas — acionadas em momentos de baixa nos reservatórios —, foi possível retornar à bandeira verde, isentando o consumidor de taxas adicionais.
Histórico das bandeiras tarifárias
A bandeira verde predominou de abril de 2022 até julho de 2024, quando deu lugar à bandeira amarela. Nos meses seguintes, houve uma oscilação: bandeira verde em agosto, vermelha (patamar 1) em setembro, vermelha (patamar 2) em outubro e novamente amarela em novembro.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar os custos reais da geração de energia elétrica. Durante períodos de seca ou aumento de demanda, quando usinas termelétricas precisam ser ativadas, o custo operacional sobe, refletindo no bolso do consumidor. Com as bandeiras, os brasileiros podem ajustar seus hábitos de consumo para reduzir despesas e colaborar com a eficiência do sistema elétrico.
Com a bandeira verde em dezembro, a expectativa é de alívio financeiro e maior previsibilidade para os consumidores, reforçando a importância de um regime hídrico favorável para a sustentabilidade do sistema energético nacional.
