Na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, Caetano Veloso, Emicida, Seu Jorge e mais de 40 artistas se juntaram a ambientalistas e lideranças de movimentos sociais e indígenas no Ato Pela Terra. O objetivo é denunciar uma série de medidas – chamadas de Pacote da Destruição – que, se aprovadas, terão grande impacto ambiental e sobre as populações que vivem nas áreas de floresta.
São eles: o PL 2.159, que trata do licenciamento ambiental; o PL 2.633 e o PL 510, sobre grilagem de terras públicas; o PL 490, sobre o Marco Temporal para terras indígenas; o PL 191, do garimpo em terras indígenas e o PL 6.299, que ficou conhecido como “PL do Veneno” e que revoga a atual Lei de Agrotóxicos.
Caetano reuniu nesta tarde (9) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e com o presidente do senado em Brasília. Por volta das 18h15, o cantor e compositor chegou ao gramado em frente ao Congresso onde centenas de pessoas o aguardavam.
Segundo os organizadores, a ideia partiu de Caetano Veloso em função dos “retrocessos inaceitáveis em termos de proteção dos direitos socioambientais”. Ele e a esposa Paula Lavigne convidaram artistas e organizações sociais para a manifestação.
Nomes como Maria Gadú, Criolo, Letícia Sabatella, Lázaro Ramos, Alessandra Negrini, além de organizações como o Greenpeace, WWF, Coalizão Negra por Direitos, MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Ação da Cidadania foram convidados.
A estratégia da classe artística tem o intuito de engajar seu público nas lutas sociais e ambientais.
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