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15 celulares são apreendidos pela Polícia Civil do Pará durante inspeção no complexo penitenciário do Rio de Janeiro

Durante a inspeção, um dos membros da facção resistiu à busca pessoal e incitou cerca de 100 detentos da cela a se oporem à ação policial. No entanto, os agentes controlam a situação sem incidentes graves

Reprodução / ag. pará

Nesta sexta-feira, 8, a Polícia Civil do Pará, através da Delegacia de Repressão às Facções Criminosas (DRFC), pertencente à Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), com apoio da Secretaria Penitenciária e da Polícia Civil do Rio de Janeiro, transferiu uma operação de inspeção na Cadeia Pública Jorge Santana, localizada no Complexo Penitenciário de Bangu.

O objetivo da operação foi apreender dispositivos de comunicação utilizados por duas lideranças do Comando Vermelho atuantes no Pará. Esses celulares foram usados ​​para extorquir comerciantes e para coordenar ataques recentes a agentes de segurança pública no estado. Ao longo da operação, foram apreendidos 15 telefones celulares, um chip, um roteador e três cadernos com anotações. O material recolhido foi formalizado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) do Rio de Janeiro.

Todos os itens foram encaminhados para perícia, com o intuito de coletar mais informações e aprofundar as investigações. “A Polícia Civil está intensificando cada vez mais as ações contra crimes que, mesmo fora do Pará, mantêm atividades ilegais e são responsáveis ​​por extorquir comerciantes e organizar ataques contra nossos agentes. O objetivo é combater essas práticas e fortalecer a segurança tanto dentro quanto fora do estado”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.