O leilão do 5G realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), definiu que 94% das cidades brasileiras deverão receber a nova geração de internet móvel entre 2028 e final de 2029. Nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal o 5G deverá funcionar até julho de 2022, o que não significa que as cidades irão oferecer frequência em todos os bairros.
As empresas terão a concessão do 5G por 20 anos. No leilão, foram oferecidos lotes em quatro faixas de frequência: 700 MHz (megahertz); 2,3 GHz (gigahertz); 3,5 GHz; e 26 GHz.
O 5G vai exigir mais estrutura para entregar sua tecnologia, o que significa que será necessário construir a estrutura de fibra óptica para o transporte de dados. Os equipamentos serão instalados de acordo com a estratégia de cada operadora.
O cronograma da Anatel ficou dividido assim:
31 de julho de 2022: capitais e Distrito Federal (DF) tendo uma estação rádio base (ERB, ou antena) a cada 100 mil habitantes;
31 de julho de 2023: capitais e DF tendo uma ERB a cada 50 mil habitantes;
31 de julho de 2024: capitais e DF tendo uma ERB a cada 30 mil habitantes;
31 de julho de 2025: capitais e DF e cidades com mais de 500 mil habitantes tendo uma ERB a cada 10 mil habitantes;
31 de julho de 2026: cidades com mais de 200 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
31 de julho de 2027: cidades com mais de 100 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
31 de julho de 2028: pelo menos 50% das cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes;
31 de julho de 2029: 100% das cidades com mais de 30 mil habitantes tendo uma ERB a cada 15 mil habitantes.
Ao todo, o edital do 5G rendeu R$ 46,790 bilhões.