//

Seca na Amazônia pode chegar em julho e superar a de 2023; entenda

Na última quinta-feira, 20, aproximadamente 30 secretárias e órgãos estaduais da Amazônia discutiram as ações de enfrentamento à estiagem e a combate às queimadas.

Segundo a Defesa Civil do Amazonas, a baixa nos rios da Amazônia já está apresentando características da seca, no qual poderá ser sentida a partir de julho e com a possibilidade de ser pior do que a do ano passado.

O Painel de Queimadas do Governo do Amazonas registrou, até o dia 26 de junho, 614 focos de incêndio, ou seja, um aumento de 297 casos em relação ao ano anterior. Além de que, com o menor volume de chuvas na região, há o aumento dos focos de incêndio.

Disponibilidade de água – Além da seca devido às chuvas, outra questão é o fornecimento de água potável na região. Ainda segundo a Defesa Civil Amazonense, 42 estações de tratamento foram instaladas neste ano, bem como, a Companhia de Saneamento do Amazonas está com a previsão de implantar mais 20 estações até o final de setembro de 2024.

Investimento do Governo Federal

Para recuperar a capacidade de navegação dos rios Amazonas e Solimões, o Governo Federal destinou em torno de R$ 505 milhões, conforme apontado pela CNN Brasil. Com o investimento, deve ser garantido a navegabilidade para a população e o escoamento de produtos e insumos do polo industrial de Manaus.

Roraima: rio Madeira

Segundo o Portal g1, o rio Madeira secou quase 3m em 15 dias, no qual fez com que a Defesa Civil local decretasse “cota de alerta”. Portanto, o nível do curso d’água caiu de 8,23 metros em 1 de junho para 4,15 metros em 19 de junho, sendo assim, a menor cota de 2024.

Ano passado, o rio Madeira estava a 4 metros acima da marca atual. Portanto, especialistas calculam que o pico da estiagem seja em agosto e setembro.

Alerta da bacia do rio Acre – Após estar em alerta máximo para seca, devido à quantidade de chuvas estar muito abaixo do habitual. Neste caso, a Defesa civil adiantou o plano de abastecimento de água nas comunidades rurais.

O Portal g1 destacou os dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (CEMADEN), no qual afirma que em julho de 2023, quando a seca amazônica ganhou força, havia uma cidade sob seca extrema em todo o território nacional, agora é registrado 82 cidades com seca extrema. Ademais, outros 44 municípios haviam sido classificados como estado de seca severa em 2023, atualmente são 735 cidades.

*Matéria realizada com informações do Portal CNN Brasil, Portal g1 e Climainfo.