Os Correios divulgaram na última semana que um novo concurso público para a estatal está sendo elaborado, para preencher cerca de 3.200 vagas, a maioria para a atividade de carteiro, de nível operacional.
O edital do concurso deve ser publicado no próximo mês de setembro e a expectativa é de que os novos contratados sejam convocados ainda em 2024, no mês de dezembro. Para quem trabalha há pelo menos 25 anos na empresa, foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (PDV), para renovação do quadro de pessoal.
DOIS EDITAIS DOS CORREIOS
Serão lançados dois editais, um para nível médio, como agente de Correios, e outro de nível superior, para a função de analista de Correios. Além da função de carteiro, haverá vagas para outras profissões, como advogado, analista de sistemas, assistente social e engenheiro.
Segundo anúncio dos Correios, realizar o concurso público é um dos compromissos assumidos pela atual gestão para solucionar a demanda acumulada nos últimos anos por mais profissionais em posições estratégicas da empresa e evitar a sobrecarga de trabalho. O último concurso desta dimensão ocorreu em 2011.
“Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente da empresa.
CRONOGRAMA
- Até julho – Planejamento do certame e processo para contratação da empresa especializada;
- Agosto – Contratação da banca;
- Setembro – Edital do concurso;
- Dezembro – Início das contratações.
DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO
O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos:
- Ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos;
- Ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos;
- Possuir pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimos 60 meses.
Ainda segundo o presidente dos Correios, o programa é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.”
Para ser aplicado, o PDV ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST/MGI.