//

Centro de Financiamento Climático para o Sul Global é lançado em Belém, no Pará

Foto: Ascom/G1 Pará

Nesta terça-feira, 09, o Centro de Financiamento Climático para o Sul Global (CFC-GS) foi lançado no Hangar, em Belém. O encontro visou a apresentação da estrutura do centro e seu potencial para acelerar o desenvolvimento de habilidades, gerar empregos e criar um ecossistema de inovação para a transição verde, bem como, iniciativas de bioeconomia.

A instituição objetiva a pesquisa, análise e desenvolvimento de políticas públicas e estratégias sediado em Belém, tendo como foco reduzir a lacuna de conhecimento entre política, finanças e resultados do Sul Global.

Sobre o evento

O lançamento contou com uma mesa redonda composta por Maria Netto, do Instituto Clima e Sociedade; Gilberto Perre, da Frente Nacional de Prefeitos; Marcos Athias Neto, Diretor do Hub de Finanças Sustentáveis do PNUD; Anit Mukherjee, da Foundation America; Claudio Puty, da Universidade Federal do Pará; Rogerio Studart, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI); e Ivan Tiago Machado Oliveira, do Ministério da Fazenda. Na abertura, teremos a presença de Edmilson Rodrigues, prefeito de Belém, e Emmanuel Tourinho, Reitor da Universidade Federal do Pará.

Entenda o CFC-GS

Atualmente as iniciativas de pesquisa, coalizões e co-criações de soluções de mobilizações e utilização de finanças climáticas em grande escala são mediadas por instituições do Norte Global (Bancos multilaterais de desenvolvimento, agências bilaterais, organizações sem fins lucrativos e investidores privados). Logo, a proposta do Centro é criar uma rede Sul-Sul com profissionais locais.

A proposta do Centro é desafiar hierarquias fornecendo uma plataforma pertencente ao Sul Global, tendo em vista suas prioridades e necessidades locais. As funções são concentradas nas seguintes áreas: ambiente macroeconômico e finanças climáticas, incluindo políticas monetárias, fiscais, comerciais e de investimento; instrumentos de finanças climáticas, como financiamento por bancos multilaterais e regionais de desenvolvimento, créditos de carbono, finanças mistas e capital privado; finanças climáticas para cidades, abrangendo mobilização de recursos, prioridades de investimento, incentivos e subsídios; e monitoramento de finanças climáticas para a COP30.

*Matéria realizada com informações do portal G1 Pará.