////

Pega a Pipoca | 4 Curtas-metragens imperdíveis gravados em Belém

Uma pergunta honesta: você vê clipes, curtas e longas paraenses?

O audiovisual brasileiro, mesmo sendo diverso, elogiado e referenciado no mundo, é muitas vezes desvalorizado por uma parcela da população. Existe a velha visão de que o cinema brasileiro seria de “qualidade inferior”. Entretanto, o Brasil apresenta uma diversidade e qualidade fascinante.

Se o cinema nacional já sente o impacto de ser algo menos valorizado, os curtas, medias e longas metragens que saem do eixo Rio-São Paulo podem ser ainda mais “deixados de lado”.

Hoje, 12 de janeiro, no aniversário de Belém, o BT vem te mostrar quatro curtas imperdíveis produzidos em solo paraense e especialmente belenense pra te ajudar a conhecer um pouco mais das produções audiovisuais locais. Pega a pipoca e vem!

O Amor Tem Cheiro de Pimenta e Cominho

O curta metragem documental “O amor tem cheiro de pimenta e cominho” conta a forte história de Leidiane Gomes, uma mulher vítima de abusos desde a infância, que permanece em luta por uma vida melhor para ela e sua família, e que encontrou na fabricação caseira de uma especiaria culinária o seu próprio caminho para a superação.

A produção é dirigida por Ismael Machado e produzido pelo Cine Club TF em parceria com a produtora Floresta Urbana. O documentário reflete as dificuldades enfrentadas por incontáveis mulheres ao redor do mundo, em especial as mulheres da periferia, como as do bairro da Terra Firme.

O curta está disponível no you tube.

Confira:

Shala

O curta metragem “Shala” é um espetáculo audiovisual gravado em Belém, no ano de 2009 e lançado pela Caiana Filmes.

 A produção emocionante já conquistou nada menos do que 11 prêmios nacionais e internacionais e percorreu 58 festivais em todo o mundo.

O curta foi apresentado no TCL Chinese Theaters, um dos cinemas mais famosos do mundo, na sessão “Shorts: The Future is Queer”, do Outfest Fusion Film Festival,em 20018.

“Shala” conta a história do menino Pedro (interpretado por Tiago Assis) que aguarda adoção, mas enfrenta o preconceito por gostar de uma boneca.

A produção também tem no elenco a cantora Juliana Sinimbú, além de roteiro, produção e direção de João Inácio. O Colégio Gentil Bittencourt e uma casa do século 19 da avenida Brás de Aguiar, no bairro de Nazaré, foram as locações para o curta.

O filme está disponível no you tube pode ser visto completo clicando aqui

Veja o Theiler:

Flor de Mururé

O curta “Flor de Mururé” é um videoclipe em forma de curta metragem do grupo de carimbó “Cobra Venenosa”, gravado em janeiro e lançado em 8 de março de 2021. A música que deu origem a produção, “Flor de Mureré”, foi composta por um coletivo de sete mulheres. Por isso, a data da lançamento do curta foi escolhida para o dia internacional da mulher.

O trabalho audiovisual foi gravado nos distritos de Icoaraci e Outeiro e dirigido por Marcos Corrêa e Priscila Duque que fazem parte do grupo de carimbó.

A obra foi premiada com menção honrosa na 29ª edição do Festival Mix Brasil – Cultura da Diversidade, que aconteceu em São Paulo em novembro do ano passado. Também passou por mais de 15 festivais nacionais e por cinco festivais internacionais, incluindo exibições presenciais no Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e em países na Europa, América Latina e América do Norte.

A história é um episódio de ficção sobre violência que mistura elementos documentais e ficcionais em também surrealidade A protagonista é Gabriela Luz, atriz e travesti, que realizou, com a gravação de “Flor de Mururé”, seu primeiro trabalho após a transição de gênero.

O vídeo traz também, como personagens, as Orixás femininas Iansã, Oxum e Iemanjá. O curta está disponível no youtube.

Confira:

Matinta

Esse talvez seja o curta mais conhecido da seleção. Uma produção paraense internacionalmente conhecida e elogiada, o curta-metragem “Matinta” é escrito e dirigido pelo cineasta Fernando Segtowick, e co-dirgido pelo também ator Adriano Barroso.

O curta atuado por Adriano e pela estrela Dira Paes, é uma livre adaptação da lenda da Matinta Pereira. Adriano interpreta Felício, homem que vive uma tragédia pessoal e tem que lidar com o assédio da vizinha vivida por Dira que parece receber uma “influência” sobrenatural.

“Matinta” foi exibido em Cannes, premiado em diversos festivais como o troféu Candango do Festival de Brasília e comercializado em cópias de DVD.

O curta está disponível no you tube.

Confira:

Curtiu a nossa seleção?

Então faz logo uma maratona que ta tudo disponível grátis no you tube.