A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou, no último mês de julho, situação critica de escassez de recursos hídricos nos rios Madeira e Purus, bem como, seus afluentes que correm no sudoeste do Amazonas.
A medida, que valerá até dia 30 de novembro, intensifica os processos de monitoramento hidrológico dessas bacias e impactos sobre os usos da água, visando propor ações preventivas desses impactos.
Região Norte
A seca afeta o abastecimento de água e transporte aquaviário em diferentes partes da Amazônia. Inclusive, segundo a agência, as chuvas acumuladas nas bacias dos rios Madeira e Purus no período chuvoso, de novembro a abril, foi abaixo da média, tendência que se apresenta no atual período seco.
Ainda sobre o alerta da agência, é apontado que os cenários hidrometeorológicos para este ano indicam a possibilidade de serem atingidos níveis de criticidade semelhantes ou piores a do ano passado. “As anomalias negativas de chuva afetaram os níveis dos rios da região, que se mantêm próximos aos valores mínimos históricos. Como resultado, os usos da água estão sendo impactados, especialmente aqueles que dependem de níveis adequados nos corpos hídricos, como a navegação e a geração hidrelétrica”, alerta a agência reguladora.
Os rios são as principais vias de acesso para muitas comunidades amazônicas, no qual, permite o deslocamento para serviços essenciais como saúde e educação. Além de que, o transporte aquaviário desempenha um papel fundamental no desenvolvimento econômico e social da região, a Hidrovia do Rio Madeira, por exemplo, no escoamento de cargas de produção agrícola, alimentos, medicamentos e combustíveis.
A ANA, se necessário, poderá alterar regras de uso da água e condições de operação de reservatórios estabelecidas em outorgas emitidas pela agência, entre outras medidas.
*Matéria realizada com informações do portal Agência Brasil
