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Governador anuncia acordo para ampliação da Rua da Marinha em Belém

Projeto da ampliação da Rua da Marinha. Foto: Divulgação

O Governo do Pará e a Marinha do Brasil assinaram nesta quarta-feira (4) um acordo para a cessão de parte do terreno do Batalhão de Operações Ribeirinhas, localizado no bairro da Marambaia, em Belém. O espaço será utilizado para a ampliação da Rua da Marinha, via que conecta a Avenida Augusto Montenegro à Avenida Centenário, e faz parte do conjunto de obras estruturantes planejadas para a COP 30.

Rua da Marinha
Foto: Agência Pará

A assinatura do acordo contou com a presença do governador Helder Barbalho e do vice-almirante Sérgio Renato Berna Salgueirinho, comandante do 4º Distrito Naval. Durante o evento, o governador destacou a importância da obra para a mobilidade urbana e o planejamento de Belém, além de ressaltar o legado que ficará para a população após a COP 30. “Esta obra facilitará a mobilidade da cidade e proporcionará um novo acesso ao Mangueirão, passando por dentro do terreno da Marinha do Brasil. É mais uma obra para preparar Belém para a COP 30 e deixar um legado para a nossa população”, afirmou Barbalho.

Controvérsias ambientais da obra da Rua da Marinha

Apesar do otimismo com a assinatura do acordo, o projeto de ampliação da Rua da Marinha enfrenta controvérsias, principalmente no que diz respeito ao impacto ambiental. A obra prevê atravessar o Parque Ecológico Gunnar Vingren (PEMB) para expandir uma via expressa, o que gerou oposição de ambientalistas e da Prefeitura de Belém. A estrada, com 3,5 km de extensão, deveria interligar seis bairros da cidade e incluir uma conexão direta entre as avenidas Augusto Montenegro e Centenário, além de uma nova rotatória.

A vice-governadora Hana Ghassan (MDB) havia apresentado o projeto durante o lançamento do Anuário do Pará 2023-2024, em fevereiro deste ano, justificando a obra como uma solução para o tráfego intenso na capital, especialmente em preparação para a COP 30. No entanto, o governo estadual enfrentou resistência da Prefeitura de Belém, que se recusou a autorizar a Licença Ambiental Prévia e de Instalação necessária para a realização das obras dentro do parque municipal.

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