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PF prende ajudante de ordens de Antônio Doido com R$ 5 milhões em operação de boca de urna

Foto: Ascom PF - PF prende ajudante de ordens de Antônio Doido com R$ 5 milhões em operação de boca de urna

Na tarde desta sexta-feira, 04, a Polícia Federal realizou a prisão do Coronel Galhardo, ajudante do deputado federal Antônio Doido (MDB), com mais de R$ 5 milhões em uma agência bancária de Castanhal, no Pará.

A operação da PF é em decorrência da suspeita de que o dinheiro seria usado para compra de votos em favor de Antônio Doido, que está concorrendo a Prefeitura de Ananindeua nas eleições deste domingo, 06.

Entenda o caso

Segundo informações da PF, o coronel foi preso com cerca de R$ 300 mil e o praça da Polícia Militar do Pará que o acompanhava estava com o restante do dinheiro. A prisão ocorreu quando eles saiam do banco após sacarem o valor no caixa. Segundo apurações do Portal ‘Opinião em Pauta’, o coronel Francisco de Assis Galhardo do Vale é lotado na Casa Militar da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), comandada pelo deputado Francisco das Chagas Silva Melo Filho (MDB), mais conhecido como Chicão.

Ainda em apuração do Portal, o coronel é homem de confiança de Antonio doido há muito tempo. Galhardo é casado com Soraia de Nazaré Oliveira do Vale, que foi secretária de Finanças do município de São Miguel do Guamá, durante o período que o prefeito era, justamente, Antonio Doido (2017-2020).

Na gestão de Doido como prefeito, o coronel foi condecorado com o título de cidadão guamaense pelos “relevantes serviços prestados ao município”. Durante a eleição seguinte, o coronel foi um dos principais doadores da campanha de Doido, com uma cifra de R$ 20.000,00, segundo a Divulgação de Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, Doido foi derrotado.

Investigação

Segundo a PF, o coronel e o praça foram conduzidos para a Superintendência da Polícia Federal, e explicou ao Portal que o valor exato do dinheiro apreendido continua sendo contabilizado, porém, é possível garantir que ultrapassa a marca de R$ 5 milhões. “A apreensão dos aparelhos celulares deles e a continuação do inquérito policial aberto devem esclarecer mais sobre o caso e apontar outros possíveis participantes do crime em apuração”, diz a nota da PF ao Portal.

A investigação e apuração do caso continuam.

*Matéria realizada com informações do Portal Opinião em Pauta.