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Organização denuncia agressão de estudante de medicina no Círio; Cruz Vermelha reage

Um estudante de medicina teria agredido duas voluntárias de uma ONG que presta atendimento médico a romeiros no Círio. As agressões teriam ocorrido na noite de sábado, 12, na Trasladação, em forma de socos e empurrões, segundo denunciou em nota a organização Amigos Voluntários PA. Após confusão, ele foi levado à polícia.

A ONG divulgou nota repudiando o fato, afirmando que tal agressão é inadmissível em uma instituição que atua como ajuda humanitária. O estudante integrou a equipe da Cruz Vermelha Pará no Círio, e também prestava ajuda humanitária no evento.

estudante

AGRESSÕES DE ESTUDANTE

“Em nota oficial, a Ong Amigos Voluntários do Pará manifesta repúdio ao ato de violência sofrido por duas Voluntárias da Instituição de Voluntariado, no último Sábado (12). O caso aconteceu na esquina da praça da república ,no Largo da Campina , onde o acadêmico de medicina agrediu fisicamente as duas voluntárias com socos e empurrões durante o desempenho da função. Tal agressão é inadmissível, acima de tudo, em uma instituição voltada para área da saúde e voluntariado, a quem cabe o  mais importante dever , que é o de ajuda Humanitária. Vale ressaltar que, a agressão, seja física, moral ou verbal, é sempre um ato repudiável. Nosso corpo jurídico já está tomando todas as medidas cabíveis para que esse tipo de ato não se repita”, afirma a ONG em nota pública.

Por sua vez, a Cruz Vermelha Pará pontuou que “a propagação de notícias falsas contra nossos voluntários é um ato irresponsável”, e disse que sua equipe jurídica está atuando para identificar responsáveis pela propagação de mentiras.

“A Cruz Vermelha Brasileira – Pará vem a público esclarecer e repudiar veementemente a propagação de notícias falsas contra nossos voluntários. A propagação de notícias falsas é um ato irresponsável que pode acarretar graves danos à imagem da Cruz Vermelha Brasileira e de seus membros. Salientamos que a divulgação de informações sem qualquer fundamento, que visem manchar a imagem da instituição ou de seus membros, está sendo tratada com o máximo rigor legal. A integridade da nossa instituição e a proteção de quem trabalha incansavelmente em prol da comunidade são inegociáveis. Esclarecemos, ainda, que o departamento jurídico da Cruz Vermelha Brasileira – Pará já está adotando todas as medidas cabíveis para a identificação e responsabilização dos envolvidos na propagação dessas mentiras. A Cruz Vermelha Brasileira – Pará segue fiel aos seus princípios de neutralidade, humanidade e imparcialidade e não permitirá que ataques injustificados desvirtuem a missão de auxílio e solidariedade que desenvolvemos com tanto empenho”, destaca a Cruz Vermelha Pará.

Em nota, a Polícia Civil disse que está investigando o caso sob sigilo, por meio da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Belém.