Agentes da Polícia Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (28), a “Operação Cobiça” que prendeu policiais militares, comandantes do CPR-X e empresários.
A operação, focada no combate de crimes ambientais na região do Tapajós, cumpriu 21 mandados de buscas e prisões. Os servidores são suspeitos de roubo de carga, desvio de ouro, segurança privada e formação de milícias.
Um dos investigados teria recebido R$ 4 mil por mês, enquanto outros dividiam R$ 10 mil mensais, para fazer “vista grossa” durante a extração e comercialização ilegal de ouro nas Terras Indígenas Munduruku. A operação apreendeu carros de luxo, ouro ilegal e joias.
Um empresário investigado já havia sido condenado três vezes por tráfico de drogas, além de ter condenações por receptação, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação para o tráfico. Policiais Federais chegaram a utilizar explosivos para acessar cômodos trancados, durante buscas realizadas nas residências de um dos suspeitos. Um dos oficiais suspeitos tentou destruir 3 celulares antes de ser preso.
Além disso, a PF também esteve na sede do CPR-X, onde usaram explosivos para acessar uma sala. Vários equipamentos foram apreendidos no local.
Em Nota a Polícia Militar do Pará informou que afastou todos os agentes envolvidos no caso e exonerou os militares que exerciam função de comando.