O pré-candidato a Deputado Estadual do Rio de Janeiro em 2022, conversou com Mary Tupiassu para o quadro “Incomoda!” do BT, e falou sobre seu relacionamento com o PSOL, seu antigo partido, falou da reação da sigla a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teceu comentários sobre o presidente nacional do partido, Juliano Medeiros e disse como o partido trata a imagem de seu avô, Leonel Brizola. “Eles tratavam o Brizola como machão, atrasado. O sectarismo intelectual divorciado da realidade do povo”, disparou.
Leonel afirmou ainda que seu avô tinha algo que o PSOL não tem, segundo ele: visão sobre o mundo. “O Brizola era um grande historiador, um grande intelectual. Tinha uma visão tremenda sobre o mundo, coisa que o PSOL não tem. Você vê o governo do PSOL, o que ele promoveu? Reforma previdenciária e privatização. E o Juliano Medeiros falou alguma coisa? Ele não falou nada, ficou quieto. Então, ‘casa de espeto, ferreiro de pau’ não dá”, disse ele.
Sobre sua saída do PSOL, o ex-vereador afirmou que um dos motivos foi a necessidade de amadurecimento do partido. “Eu acho que o PSOL precisa amadurecer, foi por isso que eu saí, porque não há amadurecimento. Quando se criou a crise da Lava Jato, e eu falava que era uma farsa, no PSOL faziam piada, riam da minha cara”, lamentou ele.
Leonel falou ainda sobre a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e como isso foi tratado por figuras importantes dentro do PSOL. “Eu disse que eles iam prender o Lula, ele ia ser inocentado e que vai se tornar o próximo Presidente do Brasil. Eles se recusaram a aceitar isso. Quando eu falei pro (Marcelo) Freixo ir visitar o Lula na cadeia, ele falou ‘Não vou, o Lula tem muita corrupção nas costas’.”, contou ele.
Confira na íntegra a entrevista feita com Leonel Brizola Neto.