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Cinco mulheres paraenses que todos precisamos conhecer

Nesse 8 de março, o BT listou algumas das tantas figuras femininas paraenses que ajudam a construir a história e a memória do Pará

Foto: Reprodução

De Susan B. Anthony, ativista que lutava pelo direito da mulher ao voto ainda no século XIX, a Josephine Conger-Kaneko, socialista que organizava atos intimamente ligados à condição da mulher, a caminhada feminina pelo mundo é marcada por figuras importantes e históricas.

No Pará, essas figuras se destacam em todos os meios, seja ele científico, cultural, acadêmico, entre outros. Por isso, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o BT resolveu listar cinco mulheres que todo paraense precisa conhecer. Elas são médicas, escritoras, políticas, filantropas. Olha só!

Dra. Amira Figueiras

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Pediatra sanitarista com mestrado e doutorado em Pediatria e Ciências Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São Paulo, a Dra. Amira Figueiras é fundadora do Instituto ARIMA, que é um centro de diagnóstico e tratamento para crianças com transtornos de desenvolvimento neuropsicomotor. Atuou como professora de Pediatria da Universidade Federal do Pará onde coordenou  o Ambulatório de Autismo do Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (CASMUC).

Tia Socorro

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Maria do Socorro Rodrigues Pereira, conhecida como Tia Socorro, criou um lar que foi abrigo para mais de 300 crianças e adolescentes enquanto ainda era viva. O espaço acolhia vítimas de violência doméstica, sexual ou abandono em Mosqueiro. Socorro morreu aos 52 anos, vítima de um infarto. Hoje, o lar é tocado pela filha dela, Juliana Rodrigues.

Amarílis Tupiassu

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Nascida em Santa Izabel do Pará, a pesquisadora e escritora Amarílis Tupiassu tem Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Pará (1970), mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1980) e doutorado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1984). Ela é autora de várias publicações, entre elas o importante livro “Escritores amazônicos e de outros nortes”.

Nice Tupinambá

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Mãe, Amazônida, Jornalista, Nice Tupinambá (@nice.tupinamba) é ativista indígena e diretora do Instituto Nossa Voz. Nascida em Cametá, Nice luta em defesa da (re)existência dos povos originários do nosso país, e criou o Instituto na intenção de potencializar as vozes de seus ancestrais.

Monique Malcher

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Escritora e artista plástica paraense, Monique Malcher (@moniquemalcher), foi a grande vencedora do prêmio Jabuti 2021, um dos maiores prêmios da literatura brasileira, na categoria contos com o livro “Flor de Gume”. Monique, como ela mesma se descreve é ” neta de mulheres ribeirinhas, artistas, cabanas, indígenas de Santarém, filha de professora ganhou um dos maiores prêmios da literatura brasileira. E isso ninguém vai apagar”. Uma inspiração da literatura paraense.