Nesta segunda-feira (4/4), os alguns dos presidenciáveis manifestaram apoio à jornalista Miriam Leitão, alvo de ataques pelo deputado e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PL). As mensagens de solidariedade vieram após Eduardo responder a um artigo de Miriam que dizia que Jair Bolsonaro (PL), é um inimigo da democracia. Eduardo escreveu em seu Twitter “ainda com pena da cobra”.
O comentário faz referência ao episódio em que a jornalista foi torturada durante a ditadura militar. Ela relata que, em uma das sessões de tortura quando estava grávida, ficou trancada em uma sala junto com uma jiboia.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou solidariedade à Miriam Leitão: “Comemorar o sofrimento alheio é perder de vez a humanidade”. disse.
“Minha solidariedade à jornalista Míriam Leitão, vítima de ataques daqueles que defendem o indefensável: as torturas e os assassinatos praticados pela ditadura”, declarou Lula em suas redes sociais.
O ex-ministro Ciro Gomes também se manifestou sobre o assunto e chamou Eduardo Bolsonaro de “verme”.
“Ao debochar de Miriam Leitão (@miriamleitao), o verme Eduardo Bolsonaro nos provoca esta sombria reflexão”.
Ciro disse ainda que Bolsonaro e sua família serão julgados no Tribunal Internacional de Haia. “Este verme não vai sentar ali sozinho, mas com outros membros de sua nefasta família. Este dia, canalhas, chegará mais rápido do que vocês pensam”.
O ex-ministro da justiça, Sergio Moro, classificou o episódio como “inaceitável”.
André Janones, pré-candidato à presidência pelo Avante, chamou de covarde e inescrupuloso o ataque à Míriam. “É impossível de explicar que tipo de ser humano debocha do fato de uma mulher grávida ter sido torturada?”, disse.