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Bolsonaro ataca acordo de TSE com WhatsApp e afirma ‘Não será cumprido’

Após mais uma de suas motociatas, dessa vez em São Paulo, nesta sexta-feira, 15, Bolsonaro (PL), discursou para os presentes. A transmissão do discurso também foi feita nas redes sociais de Jair.  

O presidente criticou o acordo feito entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Bolsonaro disse que o trato entre o aplicativo e o TSE é “inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido”.

O acordo firmado em fevereiro deste ano, tem o objetivo de combater a disseminação de informações falsas nas eleições de 2022, as famosas “Fake news”, tão conhecidas durante as eleições de 2018. O acordo garante a legitimidade e a integridade do pleito, no próximo mês de outubro.

No discurso para uma plateia de seguidores empolgados, Bolsonaro disse: “Já adianto: isso que o WhatsApp está fazendo no mundo todo, sem problema. Agora, abrir uma excepcionalidade para o Brasil, isso é inadmissível, inaceitável e não vai ser cumprido esse acordo que, porventura, eles realmente tenham feito com o Brasil com informações que eu tenho até esse momento.”

O mesmo acordo de se adotar políticas específicas para um local já foi firmado com a plataforma durante eleições em outros países, como nos casos de Estados Unidos e Índia. Locais onde a disseminação de informações falsas acontecia no período eleitoral. 

“Cerceamento, censura, discriminação isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por acordo. Esse acordo não tem validade. E nós sabemos como proceder. Se do lado de lá, vale tudo, do lado de cá, não é assim. São obrigados a jogar dentro das quatro linhas.” afirmou o pré-candidato a reeleição que já fez discursos questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas diversas vezes. 

Veja o vídeo:

MUDANÇAS NO WHATSAPP:  

Na última quinta-feira, 14, a plataforma de mensagens anunciou que o recurso “comunidades”, que vai abrigar diversos grupos com milhares de usuários, será lançado no Brasil apenas após o segundo turno das eleições.

 O compromisso de só implementar o recurso no país após essa data foi firmado com o TSE. Atualmente, os grupos do aplicativo reúnem até 256 usuários.