Em tempos mais simples, quando tudo na internet era mato e muita gente nem mesmo tinha computador em casa, a quantidade de sites em que a gente podia se divertir na internet era limitada. Claro, com exceção de quem jogava online.
No ano de 2004 as coisas começaram a mudar. Entre visitar sites de humor como o “Humortadela”, ouvir música no “Vagalume” e conversar no MSN, um novo site, que foi a primeira rede social de muita gente, foi fundado.
O orkut foi criado em janeiro de 2004 pelo engenheiro turco Orkut Büyükkökten (é esse mesmo o nome) e logo virou febre mundial especialmente no Brasil, já que o brasileirinho ama uma zueira e uma nova tecnologia.
No início, para entrar no orkut era necessário receber um convite via e-mail, e muita gente pedia por aí o tão desejado link para entrar na rede.
Entre perfis fakes, pessoas disputando o topo dos depoimentos e o mural dos scraps (só add com scrap), a sensação maior da rede social eram as comunidades. Tinha de tudo, das mais populares as mais estranhas. O BT reuniu algumas delas aqui pra te mostrar.
A comunidade que quase todo mundo fazia parte. Era o topo da lista de quase todos:
Já a comunidade do “Eu abro a geladeira pra pensar” também era muito popular, e arrisco dizer que seria popular até hoje se o finado Orkut de fato retornar.
O pesadelo das crianças privilegiadas era abrir um pote de sorvete e encontrar feijão. O sonho de todo adulto que hoje tem medo de panela de pressão é transformar o kibon em feijão carioquinha. E sinceramente, com o preço do feijão em 2022 sonho mesmo é conseguir comprar o Tio João sem suar de nervoso no caixa do supermercado.
A autoestima dos adolescentes dos anos 2000. Queria ter hoje.
Lembranças da infância bombavam nas comunidades.
A preocupação / medo das mães
E falando em mães… elas rendias comunidades sensacionais:
Essa aqui era outra comunidade que bombava no site. Até hoje serve pra muita gente que confunde simpatia com segundas intenções.
Quem ai tinha medo do plantão da Globo? Eu tenho até hoje.
Em tempos pré spotify, na época dos antigos maias pra ter uma discografia, ou se comprava os CD’s, ou a gente baixava nos “limewires” e “emules” da vida. Essa comunidade fez a alegria de muito apaixonado por música.
O brasileirinho nunca perde a piada:
Quem nunca sonhou com seu prêmio no chuveiro?
Os trocadilhos infames eram populares:
A comunidade perfeita para o pós 2018