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Família de juíza encontrada morta acredita que foi suicídio: ‘não há dúvidas’

A sobrinha da juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo, Monique Andrade, declarou à imprensa nesta quarta-feira, 18, que viu as imagens de circuito de segurança que registraram os últimos momentos antes da morte da tia, dentro de um carro. O corpo da magistrada já foi encaminhado para Campina Grande, na Paraíba.

“Chegamos ontem em Belém do Pará para solucionar o que tiver de solucionar. Nós nos deslocamos há pouco até a delegacia, acompanhamos o inquérito, tudo o que foi declarado, tudo o que aconteceu; eu não estou de posse do vídeo, mas nos apresentaram todas as imagens das câmeras, são muitas câmeras no circuito do prédio, que deixa muito claro que foi suicídio. Não há dúvidas, não há questionamento, não há levantamentos, não existe essa possibilidade”, declarou ela.

A jovem pediu compreensão com a família e afirmou que não se pode incriminar pessoas. “Nós estamos trabalhando com uma vida, com um falecimento e estamos trabalhando com outras vidas. Não podemos levantar hipóteses, fatos, sem provas, não podemos incriminar pessoas, isso não existe”, disse ela.

A polícia investiga o caso, um possível suicídio, que aconteceu na manhã de ontem em Belém. O marido da juíza Mônica, o também juiz João Augusto Figueiredo Júnior, disse à polícia que encontrou a esposa morta no carro e levou o corpo à Seccional de Polícia Civil de São Braz. Mônica apresentava um ferimento de arma de fogo no peito. O caso está sendo investigado em sigilo.

Juíza Mônica Andrade e o marido, juiz João Figueiredo. Imagens Reprodução

A Polícia Civil ainda não comentou sobre os desdobramentos do caso.

O Ministério Público do Pará informou que o Promotor de Justiça designado para o caso, Luiz Márcio Cypriano, no momento, não dará entrevistas. O MPPA disse ainda que está acompanhando as investigações.

ENTENDA

Na manhã da última terça-feira, 17, a juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira foi encontrada morta dentro de um carro no estacionamento de um edifício localizado na travessa Três de Maio, no bairro de São Brás, em Belém. O corpo, que tinha um ferimento por arma de fogo, teria sido encontrado pelo marido da vítima, João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, também juiz, no estado do Pará. Segundo o depoimento do Juiz à polícia, a arma encontrada com Mônica pertencia a ele. Em seguida, o juiz dirigiu até a Divisão de Homicídios de Belém, onde deixou o corpo e prestou depoimento.