Pesquisa de consumo interno I
O deputado estadual Chamonzinho, do MDB, quis saber como anda o cenário eleitoral em Marabá, o quinto maior colégio eleitoral do Pará. Para isso, o citado parlamentar mandou encomendar uma pesquisa no formato de “consumo interno”, aquele em que não se registra e nem se divulga. Serve para se analisar nomes e montar estratégias.
Pesquisa de consumo interno II
Os números da pesquisa em que o colunista teve acesso, dão conta que Chamonzinho lidera com folga em Marabá para deputado estadual. Em segundo aparece Tony Cunha (PTB) em terceiro vem Thiago Miranda (MDB), filho do prefeito Tião Miranda (PSD). No mesmo levantamento, Jair Bolsonaro (PL) lidera na corrida presidencial e Mário Couto (PL) ao Senado.
Carreta eleitoral
Na semana passada nesta coluna foi tratado uma ação instituída pela Prefeitura de Ananindeua chamada “Prefeitura em movimento”, que consiste na prestação de serviços públicos em caráter comunitário voltados à saúde, assistência social, cidadania, segurança e educação, nos bairros daquele município. Estranhamente agora, a cinco meses da eleição. Por que não se fez antes? Alô MPE.
Metamorfose organizacional
Analisando o Diário Oficial da Prefeitura de Ananindeua, percebe-se que ocorre uma verdadeira metamorfose na estrutura de cargos e funções dentro daquele Poder. Por exemplo, Ed Wilson Dias e Silva, virou diretor de planejamento estratégico do município, cargo que não existia. João Brasil, que respondia pela PGM, passou a ser consultor geral do município, outro cargo criado por Daniel. Todos os citados com status de secretário.
Manda-Chuva de Ananindeua
Poucos sabem, mas em Ananindeua tem uma pessoa que manda soltar e manda prender dentro da prefeitura. Ele atende pelo nome de Ed Wilson, que passou a ter amplos poderes através do Decreto nº 46, de 27 de janeiro de 2021, assinado pelo prefeito Daniel Santos (MDB). Tudo tem que passar por Wilson, que prefere ficar fora dos holofotes, agindo nos bastidores.
Mudança de foco
Com a real possibilidade do governador Helder Barbalho (MDB) se reeleger em primeiro turno, os bolsonaristas no Pará começam a rever suas estratégias eleitorais. Fontes contaram ao colunista que a ordem é focar na candidatura de Mário Couto (PL), que, até o momento, lidera a disputa pelo Senado Federal.
Novos municípios
Depois de um tempo parado, a Assembleia Legislativa (Alepa) aprovou mês passado sete projetos de Decretos Legislativos que dispõem sobre a realização de plebiscitos nas localidades. Em Marabá, há dois distritos que querem se emancipar: Paraguatins e São Felix, e ambos realizaram na semana passada plenárias para tratar do tema. No Pará, sete distritos poderão virar municípios.
Abra o olho deputado…
Um deputado estadual parece dormir em berço esplendido, enquanto o seu próprio partido trabalha nos bastidores para tirá-lo da possibilidade de se reeleger. Há outros nomes que estão sendo vistos internamente em uma costura política entre as Executivas estadual e federal. Com a força dos votos evangélicos, o partido quer fazer, pelo menos, dois deputados, mas o atual está fora da lista.
De pai para filho
O deputado estadual Raimundo Santos (PSD) já anda ensaiando pelos corredores da Alepa a sua despedida do parlamento estadual. Diz que irá concorrer a uma das 17 cadeiras na qual o Pará tem direito na Câmara dos Deputados. Todavia, quer a sua cadeira ocupada por seu filho Júnior Santos, que segundo o pai, terá muitos votos.
Outra eleição
Nas bolsas de apostas do processo eleitoral, há um consenso: as disputas para deputado estadual e federal dentro do MDB, promete ser uma eleição a parte por conta da concorrência. Dizem que a citada legenda pode conquistas cinco cadeiras da bancada federal e seis ao parlamento estadual. Mesmo assim, tem gente “grande” que pode sobrar.
Surdez unilateral
Os parlamentares estaduais do Pará reconheceram, para efeitos legais, a surdez unilateral como deficiência auditiva ao aprovar o projeto de Lei nº03/2021, de iniciativa do deputado e médico Dr. Galileu, na sessão ordinária desta terça-feira (14). O projeto, após esta aprovação, segue para análise e sanção do governador Helder Barbalho. A coluna parabeniza o deputado Galileu pela necessária iniciativa.
Nota da Bancada do PT no Senado
Depois de receber muitas críticas nas redes sociais sobre o voto contrário ao PLP 18/2022, que trata de fixar o teto de 17% do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de telecomunicações e de transporte público. A bancada petista afirmou entender que é um projeto ineficaz e de caráter eleitoreiro, já que não há garantia de que a redução do ICMS chegue à bomba. Além disso, há a forte possibilidade que a Petrobras anuncie nos próximos dias novo reajuste de preços para se adequar ao PPI – Preço de Paridade de Importação.