A Polícia Científica do Pará (PCEPA), investiga a causa da morte dos macaquinhos do Bosque Rodrigues Alves. Os médicos veterinários e peritos criminais Gabrielle Cardoso e Felipe Sá, do Núcleo de Crimes Ambientais (NCA), estiveram no local para analisar os corpos dos animais na última quarta-feira, 15. A solicitação foi feita pela Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa), onde o caso foi registrado.
Os macacos da espécie Saimiri Sciureus, conhecido como macaco-de-cheiro foram encontrados mortos no local nas últimas semanas. Inicialmente, seis animais foram encontrados mortos no começo do mês de junho. No mesmo dia, mais dois animais se somaram à conta e segundo nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira, 16, mais dois macacos foram encontrados sem vida, totalizando dez óbitos.
MAIS DOIS MACACOS MORTOS:
A nota divulgada pela Semma, segundo o portal O Liberal, diz que “mais dois macacos foram encontrados mortos no interior do Parque Zoobotânico, um deles já em estado decomposto e outro, que tinha acabado de falecer”. “A Semma informa ainda, que tem recebido apoio do Instituto Evandro Chagas, do Centro Nacional de Primatas, que em conjunto com o setor de Fauna do Bosque Rodrigues Alves estão trabalhando para capturar macacos vivos, a fim de colher material para análise com objetivo de identificar com precisão a causa ou as causas das mortes já ocorridas”, diz a nota veiculada.
Cerca de 60 macacos vivem no bosque que está fechado por causa de obras. Entretanto, o cercado do local permite a aproximação dos macacos da calçada e dos pedestres. Segundo a direção, a morte de vários macacos ao mesmo tempo nunca aconteceu no lugar e é considerada preocupante.
EXAMES NEGATIVOS PARA RAIVA E FEBRE AMARELA:
A Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) informou em nota oficial no último dia 10 de junho, que já foi notificada, por documento emitido do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), que o laudo para pesquisa de vírus da raiva e febre amarela foi negativo. Os laudos foram emitidos pelo Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde.
A Sesma afirmou que ainda aguarda o laudo complementar da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) para confirmação ou exclusão da intoxicação alimentar dos animais. Segundo o órgão, o laudo deve ser veiculado em até 30 dias.
