A prefeitura municipal de Óbidos, no Pará, confirmou em nota, tanto no site da prefeitura quanto em suas redes sociais, neste domingo, 26, que há três casos suspeitos da síndrome de Haff (conhecida como doença da urina preta), no município. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) confirmou que um dos pacientes morreu na última sexta-feira, 24, porém ainda não há nenhuma confirmação se o paciente estava com a síndrome.
A secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância em Saúde, recomenda a não ingestão de pescado das espécies: pirapitinga (Piaractus brachypomus), tambaqui (Colossoma macropomum) e pacu (Piaractus mesopotamicus).
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Ainda segundo o município, é recomendado que qualquer pessoa que tenha sintomas como fraqueza, dor muscular, dor de cabeça, dormência, urina escura, e tenha consumido peixe de 2 a 12 horas antes, busque imediatamente atendimento médico.
O QUE DIZ A SESPA:
Segundo informações Sespa, o paciente que veio a óbito no município apresentou os sintomas após ingerir o peixe do tipo pacu. O paciente, que era um homem, tinha outras comorbidades e foi transferido para Santarém, mas não resistiu e faleceu na última sexta-feira.
Os outros dois pacientes investigados em Óbidos são da mesma família. Eles também foram atendidos no município de Santarém, mas estão com sintomas mais leves. Ambos já receberam alta e retornaram para a zona rural de Óbidos.
O QUE É A DOENÇA:
A doença de Haff (doença da urina preta) é caracterizada por sintomas como urina escura, fraqueza e dores musculares e vem associada ao consumo de pescados de água doce, devido a uma toxina que induza essa condição e, consequentemente, o desenvolvimento da doença.
