A empresa Complasta – Companhia de Plásticos da Amazônia Indústria e Comércio Ltda, que fabrica vasilhames de água mineral, foi interditada cautelarmente esta semana após irregularidades constatadas pelo Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor). A empresa, localizada em Benevides, foi denunciada por irregularidades no envasamento de água mineral.
Anteriormente o BT publicou que a empresa interditada era a Diamantes, informação divulgada pelo MPPA, que foi retificada. A fiscalização e interdição ocorreram na Complasta – Companhia de Plásticos da Amazônia Indústria e Comércio Ltda.
Uma inspeção foi realizada no dia 24 de junho pelo MPPA – por meio da Promotoria de Justiça de Benevides -, Procon e Sespa, verificaram falhas no processo produtivo da água destinada ao consumo humano e outros itens do processo produtivo.
O Promotor de Justiça Gerson Alberto de França instaurou um Procedimento Administrativo para apurar os fatos e realizou uma inspeção em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH); Delegacia do Consumidor da Polícia Civil (DECON); e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON). A interdição foi feita na última terça-feira, 28.
Na fiscalização do dia 24 os técnicos do PROCON inspecionaram os equipamentos e locais onde ocorre o processo produtivo da água destinada ao consumo humano e foram constatadas irregularidades na fabricação do vasilhames, uma vez que foi encontrado vasto material reciclado, o que não é permitido por lei.
*Retificação:
O MPPA retificou o nome da empresa na noitícia, pois, segundo o órgão “no local fiscalizado funcionam duas empresas, foi apresentado de forma equivocada, pelo funcionário da empresa, aos órgãos de fiscalização o CNPJ referente à Agua Diamante“.
Ainda segundo o MP “somente na data de ontem o equívoco foi percebido pelo Procon, o que culminou na lavratura de novo auto de infração, desta feita no nome da empresa Complasta“.