No início deste mês, o governador Helder Barbalho (MDB) sancionou a lei 9.652, que torna a obra do músico Sebastião Tapajós como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará.
Escrito pela deputada Dilvanda Faro (PT), o Projeto de Lei nº 13/2022 foi votado e aprovado no último dia 20 de junho, por unanimidade, em sessão da pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Segundo a autora, o projeto busca reconhecimento para o legado do artista. “Este Projeto de Lei tem como objetivo reconhecer e dar o devido valor para o legado do violonista para o Estado do Pará e o mundo. É mais reconhecimento e zelo por sua contribuição artística e cultural deixado por Sebastião Tapajós”, declarou.
A deputada afirmou, ainda, que Tapajós será uma inspiração para aqueles que sonham com a música. “Um patrimônio cultural que deve ser conhecido pelas próximas gerações e que certamente dará sua contribuição ao meio acadêmico e a futuros músicos, que terão em Tapajós sua maior inspiração”, disse Dilvanda.
A OBRA DE SEBASTIÃO TAPAJÓS
Sebastião Tapajós morreu no dia 2 de outubro de 2022, em consequência de uma infarto agudo do miocárdio. Na ocasião, ele estava em Santarém, no oeste do Pará. Em sua vasta lista de obras lançadas, temos mais de 50 discos, sendo o primeiro de 1967, com o nome de “Violão e Tapajós”, e o último, de 2014, com o título de “Violões do Pará”.
Em 1992, Tapajós recebeu o prêmio de Melhor Músico Brasileiro, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Já em 2013, ele foi homenageado em sua terra natal, com o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado do Pará (UEPA) e da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA).