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Operação de combate a crimes ambientais já apreendeu 10 mil metros cúbicos de madeira

Em dois anos de atuação, nas áreas de gestão governamental, 24 projetos Amazônia Viva foram concluídos até junho de 2020. Esse projeto faz parte do Exército Estadual Contra o Desmatamento, que faz parte do Pilar de Licenciamento, Fiscalização e Monitoramento do PEAA . A ação é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), com a participação das polícias públicas, militares e de ciência, e do Corpo de Bombeiros.

Nessa época, mais de 300 mil hectares de terras foram bloqueados, onde havia atividades ilegais, causando destruição ambiental. Este trabalho não foi interrompido e foram apreendidos mais de 10.000 metros cúbicos de madeira e mais de 6.000 toras.

O combate às atividades ilegais removeu 378 serras usadas na extração de madeira na floresta e 141 máquinas (tratores, escavadeiras, carregadeiras) foram destruídas. 144 armas e 671 cartuchos de munição também foram desativados, 164 campos foram destruídos e 65 locais de mineração ilegal foram bloqueados.

RESULTADO

A 24ª campanha Amazônia Viva, concluída em julho passado, bloqueou 8.084,96 hectares de terra, destruiu 41 acampamentos, confiscou um trator, dois caminhões, 13 serras, três sopradores, um motor de popa, um motor gerador, bicombustível, catraca manual. Também foram apreendidos 41,063 m³ de madeira em tora e 4,5455 m³ de madeira serrada. Dentre os procedimentos administrativos, 12 autos de infração, 10 Termos de Apreensão, 10 Termos de Depósito, Prazo de Abandono/Destruição e Prazo de Cobrança e Depósito. Os Procedimentos Policiais incluíram oito Condições Detalhadas de Incidentes (TCOs), nove Boletins de Incidentes (BOs), dois Inquéritos Policiais (IPLs) e nove habilidades técnicas.

“A repressão tem resultado na queda dos índices de desmatamento ilegal, com diminuição na degradação em áreas de gestão estadual. A operação é planejada a partir do monitoramento de focos de degradação ambiental, realizado via satélite pelo Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), da Semas”, explicou o titular da Semas, Mauro O’ de Almeida.

Ele acrescentou que o Cimam “emite alertas de monitoramento, baseado nas informações fornecidas pelo sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com respaldo de imagens de satélite de plataformas como a do Programa NICFI (Through Norway’s International Climate & Forests Initiative) do Ministério do Meio Ambiente da Noruega, acessadas pelo estado do Pará”.