A Polícia Federal irá ouvir novamente os investigados pelos assassinatos do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillps, que foram assassinados no Vale do Javari, no Amazonas.
A decisão da PF se deu por divergências encontradas nos primeiros depoimentos. Segundo o superintendente da PF em Manaus, Eduardo Fontes, existem “inconsistências” sobre o método utilizado para ocultar os corpos e sobre como aconteceram as mortes.
Um dos questionamentos da PF é se as pessoas investigadas por ocultação de cadáver também participaram dos assassinatos. Os investigadores querem saber se a versão do primeiro depoimento será sustentada ou não.
DIVERGÊNCIAS
Essas não são as primeiras inconsistências no caso Bruno e Dom. A própria Polícia Federal já apresentou diversas linhas de investigação. Na primeira delas, os assassinatos não teriam um mandante.
Em outra linha de investigação, a PF prendeu o peruano Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, como suspeito de mandar matar o indigenista e o jornlalista.