Viralizou neste final de semana um vídeo publicado pelo veterinário, João Callado, que relata ter sofrido homofobia no Balacool Bar, localizado no bairro do Reduto, em Belém. De acordo com a vítima, ele e alguns amigos foram ao local por volta de meia noite e ele relata que já não teria sido bem recebido, logo após esse momento ele teria sido abordado por um segurança que falou “de qualquer forma o senhor não pode entrar” em resposta a decisão que uma das amigas dele tomou de pagar a conta dele naquela noite já que ele havia dito que não entraria pois o valor estava alto para ele.
Indignado, João questionou o segurança que respondeu: “por conta da sua roupa, seus braços estão à mostra.” O denunciante ressalta que não havia nenhuma placa, nem uma publicação no próprio instagram e nem o recepcionista falou nada sobre o “Dress Code”.
A vítima falou que observou que todas as pessoas que já estavam dentro do bar estavam com roupas coladas, bermuda, até mesmo os artistas estavam com roupas que mostravam os braços. Tendo observado isso, João perguntou novamente se suas amigas não poderiam entrar e o segurança respondeu que não. A vítima que se disse chocada com a situação reclamou com o segurança dizendo “o senhor sabia que isso é preconceito né?” e então o segurança mandou ele falar com o dono.
O QUE DIZ O BAR
Em nota, o Balacool Bar respondeu que tomou ciência do ocorrido com o João e que lamenta pelo constrangimento que ele sentiu. O bar afirma ainda que recentemente, foi decidido colocar algumas regras no estabelecimento, dentre elas que não é permitido o acesso de sandália de dedo e/ou camisa sem manga (para homens) a partir das 19h.
Ainda segundo a nota, o bar afirma que não aceita preconceito: “Aqui todos são bem-vindos, não aceitamos preconceito, ainda mais por orientação sexual, visto que muitos de nossos colaboradores fazem parte da comunidade LGBTQIA+”. O bar afirma que conversou com João, e que a partir deste diálogo eles estão “tomando atitudes, melhorias e mais treinamentos com nossa equipe para que falhas de comunicações e constrangimentos deste tipo nunca mais volte a acontecer.”
Veja o vídeo publicado por João: