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EUA confirmam primeira morte por monkeypox; veja situação da doença em Belém

Os Estados Unidos confirmaram a primeira morte por monkeypox no país nesta segunda-feira, 12, segundo informou o Departamento de Saúde Pública de Los Angeles, Califórnia, onde o caso foi registrado. 

O departamento e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA confirmaram a ligação e disseram que o paciente tinha um sistema imunológico gravemente enfraquecido e foi hospitalizada. 

Globalmente, neste surto, houve quase 58.000 casos e 18 mortes confirmadas, que ainda não incluem a morte nos EUA.

BELÉM

Belém tem 14 casos confirmados de monkeypox, 17 descartados e três em investigação. Nenhuma morte pela doença foi registrada na capital. 

Três casos foram confirmados na Marambaia, dois na Pedreira e dois no Marco. Individualmente, o distrito de Mosqueiro e os bairros do Tapanã, Fátima, Terra Firme, Cabanagem, Pratinha e Coqueiro registraram um caso da doença.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Belém (Sesma), os casos estão sendo acompanhados pela equipe epidemiológica isolamento domiciliar, sem sintomas graves, com o curso normal de cura para a doença.

PRINCIPAIS SINTOMAS

A Sesma orienta a buscar assistência nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) quem tiver febre, erupções na pele, dor de cabeça intensa e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha).

As UBS de referência na capital são Icoaraci e Satélite e o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) Rayssa Gorbachoff, que fica na travessa Rui Barbosa, 1.059, no bairro do Reduto. Nesses espaços é coletada amostras de material para exames e os pacientes recebem orientações para o tratamento da doença.

A Sesma dispõe também de equipes que fazem o acompanhamento domiciliar dos casos confirmados e suspeitos. O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) faz o monitoramento diário da situação epidemiológica em Belém, num trabalho conjunto da Sala de Situação montada com os Cievs de Ananindeua e do governo do Estado e o Instituto Evandro Chagas.

TRANSMISSÃO E PREVENÇÃO

A doença pode ser transmitida enquanto houver sintomas (normalmente entre duas e quatro semanas) pelo contato físico. A erupção cutânea, os fluidos corporais (como pus ou sangue de lesões cutâneas) e as crostas são particularmente infecciosos.

Roupas, roupas de cama, toalhas ou objetos como utensílios e pratos contaminados com o vírus por contato com uma pessoa infectada também podem infectar outras pessoas.