Em debate na grande São Paulo, na noite de terça-feira, 13, a jornalista Vera Magalhães foi hostilizada e intimidade pelo deputado estadual e candidato a deputado federal, Douglas Garcia, do Republicanos, que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Após o fim do debate entre os candidatos ao Governo de São Paulo, Garcia começou a fazer gravações no celular para intimidar Vera Magalhães.
Enquanto gravava, o o jornalista da TV Cultural Leão Serva, toma o aparelho da mão do parlamentar e joga para longe, como forma de defender a colega de profissão. Garcia, que foi ao evento a convite de Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato de Bolsonaro no estado, se dirigiu até a cadeira onde Vera Magalhães estava sentada e passou, com agressividade, a ofender a profissional, ao dizer: ‘Paga para falar mal de Bolsonaro’.
Vera se defende e retruca o político, ela chamou a equipe de seguranças para controlar a confusão. Nas redes sociais, a jornalista, que foi mais uma vez atacada enquanto fazia o seu trabalho nas eleições 2022, se manifestou.
Vera agradeceu ao jornalista e colega, Leão Serva, pela atitude na confusão. Ela disse que vai registrar um boletim de ocorrência contra o deputado Rafael Garcia.
VEJA A CONFUSÃO:
Leão se pronunciou sobre o caso e explicou a situação, sob o seu ponto de vista.
REPERCUSSÃO
O caso ganhou repercussão e indignação nas redes sociais. Tarcísio se pronunciou e pediu desculpas pelo ocorrido para a jornalista.
Candidatos à presidência também se manifestaram em defesa de Vera Magalhães, que novamente foi ofendida nas em debates. No final de agosto, Vera já havia sido ofendida por Bolsonaro, no debate presidencial na Bandeirantes.
Simone Tebet, do MDB, se solidarizou com a jornalista e chamou o fato de barbarie.
Ciro Gomes, do PDT, já conhece Vera há anos e possui amizade com a jornalista. Ele também se manifestou, e chamou o caso de escalada de ataques bolsonaristas.
O candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, definiu como triste o corrido, e comentou que debates deveriam ser notícia pelas propostas dos candidatos, e não por ataques contra mulheres jornalistas.
