///

Presidente do PL no Maranhão é preso por tentativa de homicídio

O presidente do Partido Liberal (PL) de Carolina, no Maranhão, foi preso neste domingo, 2. Marcelo Campêlo foi detido após disparar contra o carro de um suposto candidato de oposição ao PL.

Segundo uma das ocupantes do carro, o tiro ocorreu após eles passarem pela frente do comitê de campanha do partido, quando Marcelo os viu e acertou o disparo na lataria do veículo, além de persegui-los por cerca de um quarteirão. Ninguém foi ferido.

De acordo com Paloma Seixas, uma das vítimas, Marcelo Campêlo teria efetuado o disparo de arma de fogo contra o veículo conduzido pelo cunhado, o comerciante Bruno Nusrala, que também estava acompanhado da esposa.

“Estávamos eu (no banco de trás do carro, lado esquerdo), minha irmã Larissa no banco da frente, e meu cunhado Bruno dirigindo”, disse Paloma em entrevista ao g1 Maranhão.

Segundo Paloma, eles estavam passando em frente ao Comitê de um partido político quando viram uma caminhonete parada no local. Assim que Bruno ultrapassou o veículo, Marcelo Campêlo atirou contra o carro em que estavam.

“Nesse momento, meu cunhado ao ver o carro parado, ultrapassou o mesmo e quando foi feita essa ultrapassagem, o indivíduo Marcelo Campêlo disparou com arma de fogo”, relatou Paloma.

Paloma disse, ainda, que o suspeito chegou a perseguir o veículo por um quarteirão após o disparo. “Meu cunhado continuou dirigindo, todos nós em estado de choque, e o mesmo ainda perseguiu o carro por um quarteirão”, ressalta.

 Ao g1 Maranhão, a delegada de Carolina, Suênia Abrante, disse que Marcelo Campêlo foi detido e encaminhado à delegacia do município.

De acordo com a Polícia Civil, as três pessoas que sofreram o ataque e mais algumas testemunhas estiveram na Delegacia de Carolina para registrar um boletim de ocorrência.

Após o caso, as equipes de segurança pública do município, ao tomarem conhecimento dos fatos, saíram em busca do investigado, que foi preso em flagrante em um restaurante da cidade.

A assessoria de Marcelo ainda não se pronunciou sobre o caso.