Logo após declarar voto em Lula (PT) para o segundo turno das eleições presidenciais, o fundador do Partido Novo João Amoêdo colecionou críticas de colegas partidários. Alguns pediram, inclusive, a expulsão de Amoêdo da legenda, por “não representar mais o Novo”.
O atual presidente do partido, Eduardo Ribeiro, repudiou a postura de seu antecessor, além de caracterizar a declaração de voto como “vergonhosa, constrangedora e incoerente”. Ele ainda afirmou, em publicação via Twitter, que “Essa é a prova final de que o Novo nunca mudou, quem mudou foi o João”.
Já os filiados foram além e pediram a expulsão do fundador do Novo, como foi o caso de Jonas Dalagna, vereador eleito pelo partido em Canoas (RS). Em publicação nas redes sociais, ele chama Amoêdo de “vergonha” e que a decisão foi constrangedora para todos que defendem a liberdade. Pensamento parecido com o de Lucas Gonzalez, deputado federal que afirmou que a expulsão já deveria ter ocorrido antes.