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Irmã de Arlene Giugni, assassinada em janeiro, faz apelo: “isso é linchamento virtual”

No Incomoda desta semana, a família de Arlene Giugni, assassinada a facadas em 18 de janeiro deste ano, falou com a jornalista Mary Tupiassu sobre o andamento da investigação.

Ângela e Lorena Giugni. Foto: BT Mais.

Na entrevista, a irmã da vítima, Ângela Giugni, falou sobre as manchetes que a imprensa dá para o caso e como tratam Juliana Giugni, filha da vítima e uma das suspeitas pelo crime. “Todas as notícias tratam a Juliana como ‘acusada de matar a própria mãe’. Em todas as notícias, mesmo naquelas em que nós nos pronunciamos, dizendo que no nosso entender ela é inocente porque as perícias a inocentam, mesmo nessas notícias. “Irmã de advogado é autora da morte da mãe’, diz Ministério Público”, “MP comprova que advogada investigada por matar a mãe estava com a arma do crime”. São assim, essas notícias”, lamentou.

Juliana Giugni. Foto: Reprodução.

Ângela seguiu, e fez um apelo para que as pessoas parem de condenar Juliana Giugni publicamente. “Em todas as notícias ela é acusada sem ter sido julgada. Isso é um linchamento virtual. Nós só queremos justiça, nós só queremos que ela tenha um julgamento justo. Que as provas dos autos sejam analisadas. E que ela não seja penalizada antes de ser condenada”, pediu.

A tia relata ainda que o tratamento dado para Juliana reflete na filha da acusada. “Está havendo, precocemente, uma condenação. E isso tá repercutindo na Juliana, na saúde dela, na dignidade dela como ser humano, na filha dela, em tudo. A Juliana tá sendo tratada como um monstro”, lamentou.

VEJA O QUE ÂNGELA GIUGNI FALOU:

Vídeo: BT Mais.