Hoje o fundo tem R$ 2,5 bilhões de recursos congelados desde 2019, quando o então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, extinguiu comitês gestores e fez isso sem consultar os países financiadores, que são a Noruega e Alemanha. Hoje, um dia após Lula ser eleito, o país nórdico anunciou que retomará a ajuda financeira ao Brasil contra o desmatamento da Amazônia. A decisão foi tomada após o petista demonstrar compromisso com a preservação do bioma durante a campanha eleitoral.
Segundo o Ministro de Meio Ambiente do país, as declarações de Lula foram fundamentais para a decisão de retomada. “Em relação a Lula, nós observamos que durante a campanha ele enfatizou a preservação da Floresta Amazônica e a proteção dos povos indígenas da Amazônia”, disse Espen Barth Eide.
O Ministro disse ainda que querem retomar a colaboração o quanto antes. “Por isso estamos ansiosos para entrar em contato com suas equipes, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega”, afirmou.
A Noruega era a maior doadora do Fundo Amazônia para o Brasil, responsável por doar 93,8% do total do fundo que tem o propósito prevenir, monitorar e combater o desmatamento. O segundo doador do fundo é a Alemanha, com 5,7% do total. A Alemanha também congelou o repasse e ainda não se pronunciou sobre a retomada.