O lançamento de um míssil intercontinental (ICBM) feito pela Coreia do Norte, aparentemente falhou nesta quinta-feira, 3. A afirmação é do exército da Coreia do Sul, logo após uma série recorde de disparos de projéteis do país nas últimas 24 horas. Segundo o Estado-Maior Conjunto sul-coreano, foram detectados além do míssil balístico de longo alcance, dois mísseis de curto alcance.
Por causa dos disparos, a Coreia do Sul e os Estados Unidos prorrogaram as manobras aéreas conjuntas esta semana, as maiores já organizadas pelos dois países que Pyongyang – capital e maior cidade da Coréia do Norte – considera uma ameaça.
Com os ataques, moradores de uma ilha sul-coreana e de áreas do norte do Japão receberam alertas para procurar refúgios depois dos lançamentos de quinta-feira, que também incluíram dois mísseis de curto alcance.
FALHA NO LANÇAMENTO:
O lançamento mais importante entre os feitos, o de um míssil, parece ter falhado. “O lançamento de um ICBM pela Coreia do Norte supostamente terminou em fracasso”, declarou o exército sul-coreano.
Entretanto, mesmo com a falha, o porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price, condenou o lançamento do míssil e pediu a todas as nações que reforcem as sanções contra a capital Pyongyang, usando o argumento de que o regime violou as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
Nesta quarta-feira, 2, um dia antes dos lançamentos, a Coreia do Norte havia ultrapassado o recorde de lançamento de mísseis em um só dia – foram 23 – durante um exercício militar, feito em retaliação às recentes manobras conjuntas feitas pela dos Estados Unidos e pela Coreia do Sul na região. Neste caso, no entanto, alguns dos mísseis atingiram o espaço marítimo que pertence à Coreia do Sul, o que causou um revide por parte do país.
ESTADOS UNIDOS SE PRONUNCIA:
Os Estados Unidos condenaram o disparo do míssil feito nesta quinta-feira, e em resposta, decidiram prolongar os exercícios aéreos na região, motivo de exaltação dos humores entre o país e o governo norte-coreano. “Esta ação ressalta a necessidade de todos os países implementarem totalmente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que visam proibir (a Coreia do Norte) de adquirir as tecnologias e materiais necessários para realizar esses testes desestabilizadores”, disse o governo americano em um comunicado.