Paulo José Arronenzi, acusado de assassinar a facadas a ex-mulher, a juíza Viviane Vieira do Amaral, foi condenado nesta sexta-feira, 11, a 45 anos de prisão por homicídio. A sentença foi anunciada ainda durante a madrugada, desta sexta depois de de 13 horas de julgamento, que teve inicio na última quinta-feira, 10.
O crime foi classificado como quintuplamente qualificado e segundo Justiça, os motivos que contribuíram para a elevação da pena foram:
- Feminicídio, ou seja, a vítima foi morta por ser mulher;
- Fato do crime ter ocorrido na presença de três crianças;
- Motivo torpe, já que o acusado a matou por não se conformar com o fim do relacionamento;
- Meio que dificultou a defesa da vítima, atacada de surpresa quando descia do carro enquanto levava filhas ao encontro do ex-marido;
- Meio cruel utilizado, uma vez que as múltiplas facadas no corpo e no rosto causaram intenso sofrimento à vítima.
O crime aconteceu em 2020, na véspera do Natal, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
O assassino, agora condenado, não aceitava o fim do relacionamento e esfaqueou a ex-mulher por 16 vezes. Ele foi preso em seguida por guardas municipais.
Já em prisão preventiva há um ano e 11 meses, o juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, determinou cumprimento de reclusão por mais 43 anos. O juíz considerou que o reú teve conduta “arquitetada, fria e obstinada”.