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Peruca fake: modelo que teve casa destruída em Belém dá sua versão da história

O BT ouviu, nesta quinta-feira, 17, a versão da influencer paraense S. G., que teve a casa da mãe invadida e destruída na noite de quarta-feira, 16, no bairro do Guamá, em Belém. De acordo com a jovem, a suposta cobrança de uma dívida por conta do uso de uma peruca não é verdade. Na versão da modelo, o que aconteceu foi uma intimidação com violência por parte de T. R. e seu irmão, por conta de um repasse de R$ 2 mil reais que estavam guardados na conta digital da mãe de S. G., que foi negado pela influencer.

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“Não existe peruca nessa história. Ela (T. R.) que inventou isso para camuflar o que ela faz. Ela faz extorsão com as pessoas. Mas eu emprestei a conta digital da minha mãe para ela guardar dinheiro que ela ganha. Só que como ela faz isso (extorsão) com as pessoas, os PIXs que ela recebe foram denunciados. Aí, há uns cinco dias atrás ela veio aqui em casa, conversou comigo e com a minha mãe pedindo que esse dinheiro fosse repassado pra ela ter acesso de uma outra conta. E eu não aceitei porque ela prejudicou a conta da minha mãe, que foi bloqueada. Ela aceitou, e agora veio e fez isso”, afirma S. G.

Segundo a influencer, que mora em São Paulo, mas está há um mês na casa da mãe para rever a família, T. R. fez ameaças e levou o celular da jovem durante confusão. “Ela chegou aqui com o irmão, que tava com uma perna manca. Trouxe uma amiga que filmou tudo, e veio de carro com um outro conhecido. Eles quebraram o cadeado do portão, quebraram uma mesa de vidro nova da minha mãe, quebraram caixa de som, fogão, porta de vidro, espelho. Deixaram um prejuízo de 8 mil reais. E ela ainda estava com uma faca, me ameaçou e queria me furar”, contou.

Depois de destruir a casa da mãe de S. G. e deixar o prejuízo, T. R. fugiu e a família não sabe onde a jovem está. A modelo contou que está conversando com a família dela para recuperar o celular e arcar com o prejuízo deixado.

T. R. e o irmão destruíram a casa da influencer no Guamá. Imagem: Reprodução.

“Estou conversando com a família dela (T. R.) para que eles pagem o prejuízo que ela e o irmão deixaram na casa da minha mãe. Também estou falando com eles para recuperar o celular que ela levou. Se não conseguir, vou na polícia tentar rastrear para recuperar meu telefone”, pontuou.

O BT entrou em contato com a Polícia Civil sobre o caso. Em nota, a PC disse que só pode se pronunciar sobre o caso se um Boletim de Ocorrência for registrado para que possa ser iniciada uma investigação.

Ainda conforme a PC, como as duas moças são menores de idade, não é permitido revelar informações sobre adolescentes.

Por serem menores de idade, iniciais fictícias foram criadas para preservar a identidade das pessoas envolvidas no fato.