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YouTube desmonetiza canais da Jovem Pan por desinformação eleitoral

Os canais do grupo Jovem Pan no You Tube foram desmonetizados pela plataforma de vídeos nesta quarta-feira, 23. A decisão foi do próprio You Tube, sem a necessidade de nenhum pedido judicial. O motivo da desmonetização sobre o conteúdo veiculado pela emissora, foi, segundo nota, as violações das políticas adotadas de combate à desinformação.

devido a violações das políticas adotadas de combate à desinformação, segundo informado pela plataforma. A decisão foi tomada por conta própria, sem necessidade de nenhum pedido judicial sobre o conteúdo veículado pela emissora.

De acordo com a empresa, o problema ocorreu principalmente por conta do programa “Pingos nos Is”, que violou diversas vezes as “políticas contra a desinformação” e as diretrizes de conteúdo adequado para a publicidade da rede.

O canal do programa é o segundo do grupo JP com maior número de inscritos, são quase 5,5 milhões ficando atrás apenas do “Jovem Pan News”, que tem 6,8 milhões de inscritos.

O QUE DISSE O YOUTUBE?

“O canal Os Pingos nos Is incorreu em repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições e nossas diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, incluindo as relacionadas a questões polêmicas e eventos sensíveis, atos perigosos ou nocivos, além de outras políticas de monetização. Desta forma, suspendemos a monetização do respectivo canal e dos outros que integram a rede Jovem Pan no YouTube, de acordo com nossas regras”, diz a nota.

MAS O QUE É MONETIZAÇÃO?

É o processo de converter algo em dinheiro, no caso do youtube, dos canais da plataforma que recebem dinheiro pelas propagandas veiculadas durante um vídeo, e pelo número de visualizações. Para receber monetização nos vídeos publicados, os canais devem seguir as regras estipuladas pela plataforma. Se as regras não foram cumpridas, o canal, ou a rede de canais neste caso, podem ser punidos com a desativação dos anúncios ou até ser encerrados.

INVESTIGADOS PELO TSE:

A emissora também é alvo de ação aberta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a pedido da campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que investiga se os canais, durante a campanha eleitoral, privilegiaram o presidente atual, Jair Bolsonaro (PL).