A Região Oeste do Pará registrou, em 2022, 62 novos casos confirmados da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O índice é superior ao registrado no mesmo período em 2021, que teve quatro casos a menos, 58 casos da doença no oeste paraense.
Em todo o estado, até o momento, foram registrados 733 casos. No ano passado foram 839 ocorrências. Dessa forma, os números mostram uma redução de 106 casos positivos no cenário recorte.
HIV
Com relação aos casos confirmados de Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o Pará somou em todo o ano passado 2.952 ocorrências. Este ano já são 2.217 casos contabilizados. Na Região Oeste do estado, 495 pessoas foram diagnosticadas com HIV nos últimos dois anos. Todas estão em tratamento no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), em Santarém, no oeste do Pará.
LEVANTAMENTO
No Pará, as mortes ocasionadas por complicações causadas pela Aids chegaram a 711 no ano passado e contabilizaram 580 nesse ano, até 28 de novembro. A Aids é o estágio avançado do HIV, quando o vírus manifesta e traz consigo um conjunto de sinais e sintomas relacionados à falência do sistema de defesa, caracterizada por uma série de infecções oportunas, levando ao câncer.
CAMPANHAS
Para continuar mantendo abaixo o número de novos infectados e óbitos, a Sespa realiza durante todo este mês a Campanha Dezembro Vermelho, com a finalidade de alertar e conscientizar os paraenses sobre os riscos das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Aids. O foco da campanha deste ano é o público jovem, entre 15 e 29 anos. A Sespa faz um alerta para a importância do uso do preservativo.
A campanha da Sespa em todo o Estado será intensificada com a distribuição de 1 milhão de preservativos masculinos, 40 mil preservativos femininos e 40 mil sachês de gel lubrificante.
Em Santarém, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CTA, desenvolverá ações de orientação, testagem HIV/Aids, Hepatite B e C, sífilis, e a distribuição de insumos de prevenção e acolhimento.
Vale ressaltar que quem vive com o vírus HIV é diferente de ter Aids. O HIV é um vírus que ataca principalmente células do sistema de defesa chamadas CD4 e torna o ser humano mais vulnerável a outros vírus, bactérias e ao câncer.
BRASIL
No Brasil, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids porque o tratamento com remédios chamados antirretrovirais é universal e acessível pelo SUS. As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm o HIV.
*Com informações de O estado net.
