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Moraes afirma que “os que atacaram a democracia serão integralmente responsabilizados”

Na cerimônia de diplomação, o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes chamou de “extremistas” pessoas que buscaram lançar dúvidas sobre o processo eleitoral durante o pleito deste ano. A declaração do ministro ocorreu durante a cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), nesta segunda-feira, 12.

Moraes afirmou que os “extremistas e criminosos” querem prejudicar a democracia por meio da disseminação de fake news.

“Não importa, no mundo, qual seja o mecanismo eleitoral: urnas eletrônicas, voto impresso, voto por carta, esses grupos extremistas, antidemocráticos, criminosos, pretendem a partir da desinformação desacreditar a própria democracia, atacando os seus instrumentos”, declarou o presidente da Corte eleitoral. “A partir do ataque a esses instrumentos que concretizam o voto popular, pretendem substituir o voto popular por um regime de exceção, por uma ditadura.”

Moraes também destacou as ações da Corte para ampliar a fiscalização sobre as urnas eletrônicas com o objetivo de coibir problemas e reafirmou a lisura do processo.

“O TSE abriu suas portas para instituições e organizações nacionais e internacionais, ampliou todos os mecanismos de fiscalização e confiabilidade, e possibilitou amplo acesso a todas as etapas do calendário eleitoral. E mais uma vez, ficou constatada a ausência de qualquer fraude, qualquer desvio ou mesmo qualquer problema. Jamais houve uma fraude nas eleições realizadas por meio das urnas eletrônicas”, pontuou.

O presidente do TSE criticou os ataques aos três pilares fundamentais do Estado Democrático de Direito: a liberdade de imprensa e a livre manifestação de pensamento, a integridade do sistema eleitoral e a independência do Poder Judiciário.

“Essa utilização foi desvirtuada por extremistas com o intuito de desacreditar as notícias veiculadas pela mídia tradicional. Os extremistas, criminosos, as milícias digitais passaram a atacar a mídia tradicional para desacreditar, substituir o livre debate de ideia, substituir por suas mentiras autoritárias e discriminatórias.”