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Projeto de recomposição agroflorestal fortalece agricultura familiar e restaura áreas alteradas chega no Marajó

Projeto já tem 200 viveiros espalhados em regiões do estado

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio) levou  sistemas agroflorestais (SAF`s) para a comunidade de São Sebastião Canta Galo que fica localizada no município de Breves, no Marajó. Na comunidade residem cerca de 25 famílias cuja as principais atividades econômicas são a pesca e o extrativismo, com destaque para a farinha de mandioca.

Com a ajuda da comunidade foram instalados viveiros com capacidade de produção de 15 mil mudas. Durante a atuação na comunidade houve um processo de capacitação dos produtores em adubação, cultivo, tempo para transplantar as mudas e a comunidade foi auxiliada no semeio de 2 mil mudas de açaí em tubetes.

Em Breves, equipe do Ideflor-Bio e moradores na Comunidade de Nova Esperança na instalação dos viveiros de mudas. Imagem: Divulgação

O projeto funciona com a implantação de SAF`s que são sistemas de recomposição florestal sustentáveis, desenvolvidos a mais de 10 anos para trazer de volta a produtividade de áreas que perderam a fertilidade pelos processos agrícolas e de mineração. O projeto reduz o tempo de recuperação dessas regiões de plantio que voltariam a dar produtividade em 5 a 8 anos e agora podem voltar a ser reutilizadas a partir do 3° ano.

Atualmente um levantamento revela que já são 200 viveiros em 100 municípios do estado e cada um deles conversa com o plantio da região seja ela de açaí, cacau ou cupuaçu. Além disso, todas as regiões têm um acompanhamento da área beneficiada com visitas periódicas.

Em contato com o BT, o diretor de desenvolvimento da cadeia florestal, Vicente Neto comentou que a estimativa é de que no próximo ano sejam implantados 30 viveiros em mais regiões para mais áreas restauradas.