O ministro Alexandre de Moraes autorizou ainda no mês de dezembro, a quebra de sigilo telefônico e de dados de bolsonaristas acusados de envolvimento em atos antidemocráticos. A autorização faz parte das investigações sobre a participação destas pessoas nos atos golpistas. A informação foi divulgada pelo Metrópoles através do colunista Rodrigo Rangel.
Segundo o portal, o ministro autorizou a quebra de sigilo dando amplos poderes aos investigadores da Polícia Federal que atuam sob seu comando. A medida atingir o núcleo do grupo político de Bolsonaro e tem chances de incluir o próprio ex-presidente.
Ainda de acordo com o colunista, a ordem foi expedida no último dia 12 de dezembro e mira um número limitado de bolsonaristas, que seriam oito, ao todo. Entretanto, no despacho, o ministro autoriza que também sejam quebrados os sigilos das pessoas que mantiveram contato com esses investigados, o que amplia indefinidamente o número de alvos e, como o leitor verá a seguir, tende a levar para debaixo da lupa de Moraes ligações, mensagens e outros segredos do alto comando do bolsonarismo.
A afirmação é de que o sigilo telefônico, está abarcada na decisão a quebra de dados telemáticos dos aparelhos celulares. Informações armazenadas em servidores de e-mail e de aplicativos de mensagens, por exemplo, poderão ser acessadas pela Polícia.
As pessoas atingidas por esse decisão são acusadas de promover ataques às instituições, especialmente ao Supremo e ao Tribunal Superior Eleitoral, o TSE.
Com informações do portal Metrópoles
