Amigos de Lucas Magalhães declaram apoio ao acusado. Em publicação compartilhada nas redes sociais, foi dito que Lucas é “um cara de boa índole”. O rapaz era dono da lancha na qual Yasmin Macedo estava antes de desaparecer e ser encontrada morta em dezembro de 2021. Ele é acusado de homicídio por dolo eventual, fraude processual, porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo.
Lucas foi preso no dia 3 de outubro de 2022, e entrou na audiência de instrução na terça-feira (17), quando confessou os crimes. A pedido do Ministério Público, o caso dele sai do sigilo de justiça e já tem data para julgamento. Lucas segue preso na Cadeia Pública de Jovens e Adultos (CPJA), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará.
Na decisão, a juíza da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, Sarah Castelo Branco Monteiro Rodrigues, pronunciou a acusação feita pela promotoria do Ministério Público do Pará (MPPA) e determinou para o dia 31 de maio deste ano a sessão de julgamento, marcada para às 9h no Fórum Criminal de Belém.
A decisão saiu após mais de 10 horas de audiência, com 15 depoimentos colhidos pelo Tribunal. A defesa de Lucas apresentou à Justiça um pedido de revogação da prisão preventiva, alegando que a medida “não sustenta em razão da fundamentação utilizada para sua manutenção”, além de”não estarem presentes requisitos autorizadores da prisão preventiva, uma vez que o réu é primário, possui trabalho, residência fixa, e que uma vez solto não irá ameaçar nem perseguir testemunhas”.
Além de Lucas Magalhães, outras seis pessoas foram indiciadas no inquérito que investiga o caso, que já foi concluído e remetido à Justiça. Estes outros seis casos ainda devem tramitar em outras varas da Justiça.