Pelo 14º ano consecutivo, o Brasil é o país com mais mortes de pessoas trans e travestis no mundo. O Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasileiras da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), aponta que, em 2022, 131 pessoas trans e travestis foram assassinadas no país. Outras 20 tiraram a própria vida em virtude de discriminação e do preconceito.
Depois do Brasil, México e Estados Unidos aparecem, respectivamente, como os países mais perigosos para a população LGBTQIA+.
Entre as inúmeras ações para frear estes números e mudar a realidade destas pessoas, existem as ações do Programa de Empregabilidade e Formação LGBTQIA+ do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ) da UFPA (@empregabilidadelgbticj).
Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito, o programa se propõe a contribuir com o aperfeiçoamento profissional da população LGBTQIA+, ampliar o debate público sobre sexualidade, direitos LGBTQIA+ e acesso ao emprego e educação; desenvolver planos de intervenção e produtos para garantia da empregabilidade e da formação LGBTQIA+, assim como fomentar a produção científico-profissional da população LGBTQIA+.
A iniciativa é inédita e tem o objetivo de produzir dados sobre o mercado de trabalho e condições de acesso das pessoas trans do Pará.
Nesta segunda-feira, 30, o Programa será apresentado ao público da Universidade e para a sociedade em geral. A programação com coffee-break ocorrerá a partir das 16h no Auditório Hailton Correa (ICJ/UFPA).
Três importantes editais vão ser lançados no evento:
- Edital para docente Trans visitante no ICJ;
- Edital para pós-doutorado Trans no ICJ;
- Edital para Especialização em Promoção de Políticas Públicas em Gênero e Sexualidade na Amazônia.
A reunião será aberta ao público em geral, mas com vagas reservadas para a população LGBTQIA+.