Enfermeiras de uma unidade neonatal de Gaziantepe, na Turquia, correram para tentar estabilizar as incubadoras e proteger os bebês do terremoto que assolou o país na última segunda-feira, 6.
Mais de 28 mil pessoas morreram na Turquia e na Síria, após o desastre natural que já é considerado o sétimo mais letal deste século.
O terremoto teve magnitude 7,8 e foi sucedido por mais de cem tremores secundários. A tragédia supera o terremoto e o tsunami que abalaram o Japão em 2011.
Neste sábado (11), o vice-presidente turco Fuat Oktay informou que 67 pessoas foram retiradas dos escombros nas últimas 24 horas no país. Segundo ele, cerca de 80 mil estão recebendo atendimento hospitalar e 1,5 milhão estão desabrigadas.
No sul da Turquia, região do país mais atingida, 31 mil equipes de resgate se esforçam para resgatar sobreviventes, enquanto o número de feridos passa de 60 mil.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que 23 milhões de pessoas estejam “potencialmente expostas”. Dessas, 5 milhões estariam em situação de vulnerabilidade. A organização calcula que o número de mortos deve aumentar significativamente pela quantidade de prédios danificados, e diz que o número pode chegar a 40 mil.