/////

Segundo denúncias, fórmulas alimentares infantis estão em falta na Unidade de Saúde de Fátima

De acordo com denúncias feitas ao BT, há cerca de cinco meses o Programa de Alergia Alimentar de Belém está com falta no estoque de fórmulas alimentares destinadas a crianças diagnosticadas com alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Mães de crianças que não puderam ser amamentadas e dependem das fórmulas para compor sua alimentação cobram da Prefeitura de Belém uma solução para o problema.

O Programa, que funciona na Unidade de Saúde de Fátima com a distribuição de latas de fórmula, informou no canal de comunicação oficial com pais de crianças cadastradas que ainda não receberam o estoque de fórmulas referente ao mês de fevereiro, e que solicitaram à Referência Técnica Nutricional da Prefeitura de Belém uma previsão de entrega, mas ainda não foram respondidos.

A equipe do programa ressaltou que sente muito pelo transtorno, e que tem cumprido com todos os prazos necessários para solicitar o recebimento das latas de fórmula. Também foi dito que as latas de Alfamino e Althera que restaram do mês de janeiro estão sendo distribuídas entre as crianças para proporcionar alimento a todas elas.

Na última semana, o Programa informou que oito latas de pregomin haviam sido devolvidas e que uma lata seria entregue para cada criança até que o quantitativo finalizasse.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), negou às acusações e informou que o abastecimento de fórmulas na unidade seguia de forma regular.

Horas após a solicitação da nota, a comunicação do Programa informou aos pais cadastrados que 200 latas de alfamino haviam sido recebidas, referentes ao mês de fevereiro, e que seriam entregues latas da fórmula. “Entregaremos latas às crianças que ainda não receberam nenhuma lata este mês, e para os casos em que será realizado complemento de quem ainda não pegou tudo do mês”, informou.

COMO O PROGRAMA FUNCIONA

Para ter o direito de receber as latas de leite especial, famílias cadastradas precisam apresentar no Posto de Saúde de Fátima um laudo de alergista ou de gastro-pediatra. Após isso, as crianças necessitadas passam a receber as fórmulas para cada caso específico.