As crianças das regiões ribeirinhas de Belém estão impossibilitadas de assistir as aulas por falta de transporte escolar hídrico. O trabalho dos condutores das embarcações que oferecem o transporte está paralisado esperando pagamento da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc), que está atrasado há três meses.
De acordo com fontes, a cooperativa TransProdutor, que oferece os serviços, pediu um reajuste para o aumento de salários, porém o novo contrato não teria sido assinado por uma mudança na diretoria do órgão público. As ilhas nas redondezas de Belém como a do Combu, Ilha Grande, Ilha do Maracujá, entre outras estão entre as regiões mais afetadas pelo problema.
Sem o pagamento se torna inviável manter o serviço funcionando por conta de diversos fatores, como o preço da gasolina e a manutenção das embarcações. Assim, a greve dos barqueiros foi proposta entre os funcionários para a espera do recebimento.
Segundo a denúncia, o pagamento do estado sempre ocorre com um grande período de atraso e não é a primeira vez que a greve acontece. Cerca de dois meses atrás uma paralisação havia sido feita também em protesto a falta de pagamentos.
O BT entrou em contato com a Seduc e foi informado que a empresa não apresentou os documentos complementares para que ocorra a efetivação do pagamento.