Fia Johansson, detetive particular e porta-voz de Julia Faustyna, que diz ser Madeleine McCann – uma criança que desapareceu em 2007 em Portugal – informou ao site Radar Online que há evidências de que a jovem não é filha biológica da família que a criou na Polônia.
“Nós temos muitas evidências de agora que Julia foi traficada para a Polônia de um outro país por um grupo de tráfico internacional de Mulheres. Ainda estamos conduzindo as investigações, mas Julia definitivamente não é filha biológica dos parentes dela na Polônia.”, afirma o detetive particular.
O que aconteceu?
- Julia fez três testes de DNA diferentes, mas os resultados ainda não foram divulgados.
- Um deles deve determinar se ela tem ascendentes britânicos (como os de Madeleine) ou poloneses (como defende a família dela).
- As autoridades portuguesas, país no qual Madeleine desapareceu, serão acionadas caso o teste de DNA comprove que Julia tem ascendentes britânicos.
Relembre o caso
Uma mulher de 21 anos vem ganhando atenção nas redes sociais após postar vídeo afirmando ser Madeleine McCann, menina que desapareceu em 2007, quando tinha apenas três anos.
Identificada como Julia Faustyna, a jovem tem um usuário que atende pelo nome da criança que desapareceu: @iammadeleinemcann (eu sou Madeleine McCann). No perfil, ela publica montagens e mostra “evidências” que, segundo ela, a fizeram desconfiar da própria identidade.
O investigador Francisco Marco, que já atuou no caso do desaparecimento de Madeleine, afirmou que os indicativos são de que Julia não seja a criança que sumiu em Portugal, em 2007.
Durante uma entrevista à uma rádio catalã, o investigador disse ter usado as fotos postadas por Julia para fazer uma biometria facial entre as duas. Segundo ele, os testes não mostraram nenhuma semelhança entre as feições das duas.