A jovem caloura Lívia Santos, aprovada na Universidade Federal do Pará (UFPA) no curso de medicina, o qual a estudante de 20 anos conquistou a vaga, segue sonhando em iniciar o curso. Nas redes sociais, uma corrente de mobilização se formou para lutar pelo ingresso e o início dos estudos da jovem na tão sonhada graduação, sendo a primeira médica da família.
Lívia mora com os dois avós e cuida deles enquanto estuda. Os três moram em Capanema, no nordeste do Pará. A renda da família é um salário mínimo que a avó recebe e o benefício do Bolsa Família.
“Os advogados que aceitaram minha causa, já entraram com tudo no processo, e eu continuo agradecendo a todos vocês, que se disponibilizam e se mobilizam, muito obrigada de verdade. Desculpem eu estar o tempo todo mexendo no olho, é um toque nervoso meu. Está sendo cansativo, esgotador, mas aos poucos estamos conseguindo. Mas a luta não para por aqui. O que queremos é uma seleção mais justa, uma análise documental mais justa, e uma inclusão de verdade, uma que pense de verdade nessa “minoria”. Vocês seguem torcendo para que tudo dê certo que eu vou seguir lutando, com todas as minhas forças. Me sinto bem esgotada ultimamente, mas sei que um dia vai valer a pena”, disse a jovem caloura em vídeo.
Uma ação na Justiça foi protocolada para reverter o indeferimento da habilitação da estudante no vestibular e solicitando que ela seja reintegrada ao processo de seleção. Com a repercussão do caso, o governador Helder Barbalho comentou em uma publicação a respeito, dizendo que “A UFPA é uma instituição de responsabilidade do governo federal”.
ENTENDA O CASO:
Quem quiser ajudar Lívia na luta, pode doar:
VEJA VÍDEO: