Estudantes do curso de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA) publicaram nas redes sociais uma nota de repúdio denunciando a Universidade sobre a forma como a instituição adotou o preenchimento das vagas do curso este ano. “É desrespeitoso com os estudantes aprovados na 1° chamada bem como os aprovados na chamada remanescente”, inicia a nota.
De acordo com os estudantes, o método tradicional da Universidade é dividir os novos alunos em turmas que ingressaram no primeiro e no segundo semestre do ano. O curso de enfermagem disponibiliza anualmente 80 vagas, divididas em 40 no primeiro e 40 no segundo semestre. Quando as vagas da primeira entrada não são preenchidas totalmente, a UEPA remaneja os alunos que ficaram no segundo semestre para ocuparem as vagas restantes e cursarem ainda no primeiro semestre, respeitando as leis de cotas e remanejamento estudantes cotistas.
O Centro Acadêmico de Enfermagem alega que foi informado pela Instituição de que houve uma mudança no sistema, e mesmo que as vagas do primeiro semestre não fossem preenchidas totalmente não seria iriam realizar a realocação de calouros que iniciarão apenas no segundo, e sim teria uma repescagem para novos alunos para ocupar as vagas restantes do semestre. A repescagem para o curso ocorreu na última quinta-feira (23).
“Os alunos que passaram na 1° chamada e que participaram da Semana dos Calouros (SeCal) e já realizaram a matrícula há um tempo entrarão apenas na metade do ano e os alunos que passaram na última quinta, e perderam todas as informações importantes da SeCal, entrarão agora no início do ano (segunda-feira, 27), sem maiores orientações”, ressaltam.
Ao questionarem os responsáveis no campus para tentar uma solução, mas sem sucesso. “Falamos com o coordenador da Diretoria de Controle Acadêmico (DCA) e ele disse que isso não seria possível pois, de acordo com ele, no momento da inscrição os calouros escolheram entre a primeira e segunda entrada, o que não aconteceu. A única inscrição para o curso que existe é “enfermagem/Belém/bacharelado/integral”, mas ele afirma que é impossível mudar, porque houve uma escolha, que sabemos que não ocorreu, pois não havia essa possibilidade no ato de inscrição”, finaliza a nota.
A reportagem do portal BTMais solicitou nota de posicionamento da Uepa sobre o caso. Assim que tivermos um retorno, a matéria será atualizada.
Leia a nota de repúdio do CAENF
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